Algumas pessoas já ouviram ou leram em uma camiseta a frase que deu título a essa nossa conversa aqui. E mesmo depois de ouvir ou ver ainda têm algumas dúvidas a respeito do que seja a castidade e de como é possível vivê-la nos tempos atuais. Então vamos a algumas considerações:

Em primeiro lugar, ao contrário do que muitos creem, a castidade não é o mesmo que “não ter sexo nunca”, e também não é “coisa para padres e freiras.” O Papa João Paulo II, em seu livro Amor e responsabilidade, afirmou: “A Castidade não pode ser compreendida sem a virtude do amor. Apenas o homem casto e a mulher casta são capazes de amar verdadeiramente." Viver a castidade então é sempre necessário e independente do estado de vida da pessoa: o solteiro é chamado a viver em continência, o casado em castidade conjugal e o leigo consagrado ou religioso em celibato.

Em segundo lugar, temos por aí outro grande equívoco: confunde-se castidade com virgindade. Ora, castidade não é virgindade. Algumas pessoas perderam a virgindade antes do casamento, mas se arrependeram, confessaram e começaram uma nova vida. Isso é possível.

Hoje, estamos noivos... Estamos a um passo para o casamento (início de dezembro). E estamos aí desbravando toda riqueza que esse tempo de noivado nos proporciona. Não perdemos de vista a nossa meta: caminharmos juntos como família, construindo dia-a-dia uma família que mais se aproxime da família de Nazaré, lutando todos os dias.

Aqui fazemos um apelo para você, jovem: assim como nós, não encare a castidade como “proibição”. Muito pelo contrário, é uma forma de vida que te dá liberdade, respeito, paz, alegria… E se você caiu, não tem problema, procure um sacerdote, confesse e comece de novo; a nossa vida é um constante recomeço. Vale a pena! Deus honra o nosso esforço. Fiquem em paz! Deus os abençoe!

Ricardo Divino de Lima

Coordenador do Grupo de Oração Jovem

Nossa Senhora de Fátima – RCC Mineiros - GO

Jaqueline Martins Gomes

Membro do RCC